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Expressão inglesa para escritor contratado para realizar trabalhos secundários, muitas vezes de carácter provocatório, em periódicos de segunda linha ou para revistas especulativas ou satíricas. Um hack writer é muitas vezes contratado para criticar (destrutivamente) um filme, um espectáculo de teatro, um concerto musical, ou um livro, por exemplo, tarefa que não foi inventada nos nossos dias como se pode pensar. A literatura panfletária conheceu escritores pagos à tarefa pelo menos desde o século XVII. O século XVIII conheceu alguns escritores-tarefeiros célebres como Daniel Defoe, Jonathan Swift e Ben Johnson, por exemplo, que foram hack writers durante as suas vidas, sobretudo para participarem nas diferentes polémicas e discussões políticas, morais e culturais em que se envolveram nas páginas de periódicos da época. Nos dias de hoje, o conceito corresponde à ideia de freelance writer.

{bibliografia}

Alf H. Walle:Hack Writing vs. Belle Letters: The Strategic Implications of Literary Achievement”, Journal of Popular Culture, 30:3 (Bowling Green, OH, 1996).