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Obra dramática breve, cómica e satírica, com um só acto e geralmente de assunto mundano. Na origem, os sainetes eram os foliões mascarados que se exibiam nas praças públicas por ocasião das grandes festas populares. Depois, o termo passou a designar o entreacto lúdico das comédias. Distingue-se do entremez, outro tipo de representação antiga, breve e jocosa, porque só podia ocorrer depois de representadas as peças maiores. Além disso, o sainete podia ser musicado (tomou o nome de tonadilla, em Espanha) e o entremez não; devia referir-se somente a assuntos mundanos e podia ser mais extenso do que o entremez. Cultivaram o sainete autores como Cervantes, Calderón de la Barca e Quiñones de Benavente.

{bibliografia}

Jesus Canas Murillo: "La poetica del sainete en Ramon de la Cruz: De personajes, su tratamiento y su construccion", Insula: Revista de Letras y Ciencias Humanas, Madrid, 1994 Oct, 574, 17-19; Josep M. Sala Valldaura: "Tradicion y contexto: El sainete de finales del siglo XVIII", Nueva Revista de Filologia Hispanica, Mexico City D.F., Mexico (NRFH). 1993, 41:2, 459-70.