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Nome artístico adoptado por um autor ou obra publicada com o nome de outrem. O termo relaciona-se com os conceitos de pseudónimo, criptónimo e nom de plume (usado em contextos ingleses) ou nom de guerre (nome preferido em contextos franceses). São exemplos de alónimo o nome Publius que foi utilizado por uma plêiade de intelectuais norte-americanos – Alexander Hamilton, John Jay, James Madison -, que publicaram com esse nome uma série de artigos em The Federalist, que contribuiriam para a ratificação da Constituição dos Estados Unidos da América. Na literatura portuguesa, um dos alónimos mais famosos foi o de Fradique Mendes, que serviu de identidade literária fictícia a autores como Antero de Quental, Eça de Queirós e Batalha Reis. Todos os casos individuais de utilização de um falso nome (pseudónimo) para assinar obras literárias podem ser também considerados alónimos, pois trata-se da adopção de um "outro nome", como indica a etimologia do termo: José Régio (para José Maria dos Reis Pereira), Miguel Torga (para Adolfo Rocha), George Orwell (para Eric Blair), Voltaire (para François Marie Arouet), etc.