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1. No drama grego antigo, designa o movimento da esquerda para direita que o coro executava (durante a primeira parte do drama, o coro já havia executado o movimento contrário). Durante a antístrofe, o coro faz acompanhar o seu movimento em cena com um canto, que toma esse nome. Numa ode, chama-se antístrofe à segunda parte da composição, depois da estrofe e antes do epodo. A métrica utilizada na antístrofe não se altera em relação à estrofe. O sistema foi introduzido por Píndaro. A forma triádica que popularizou foi imitada, por exemplo, por Ben Jonson, em “Ode on the Death of Sir H. Morison”, e por Swinburne, em “Ode on the Proclamation of the French Republic”.

2. Como figura de retórica, a antístrofe é a repetição invertida das mesmas palavras numa mesma frase: “Todos por um e um por todos.”, “O senhor dos escravos e os escravos do senhor”. Refere-se ainda à repetição de uma expressão ou palavra no final de frases sucessivas, como a repetição da interjeição “Ámen!” no final de cada uma das partes de uma oração religiosa ou o juramento: “Juro dizer a verdade, toda a verdade e nada mais do que a verdade.”.