Texto da mão do autor, da sua inteira responsabilidade, tanto mental como material. Não é necessariamente um termo sinónimo de original, uma vez que o original pode ter sido ditado pelo autor, gerando assim um idiógrafo; pode também acontecer que o autor, com a sua mão, tenha tresladado um original já existente. Teoricamente, em crítica textual, o autógrafo e o idiógrafo têm mais autoridade do que qualquer outro testemunho, manuscrito ou impresso, se bem que seja sempre necessário acautelar casos de autores que tenham revisto, conforme a época, cópias dos seus amanuenses ou provas de tipografia.
Aurelio Roncaglia: Principi e Applicazioni di Critica Testuale (1975).
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