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Termo inglês utilizado por coleccionadores para designar um pequeno livro ou panfleto contendo contos populares, baladas, poemas, etc., comercializado por vendedores ambulantes, os chamados chapmen. Normalmente não ultrapassava as vinte e quatro páginas e continha com frequência xilogravuras rudemente impressas. Embora bastante divulgados nos sécs. XVI – XVII, é no séc. XVIII que os chapbooks conhecem o seu apogeu. Reproduzindo acontecimentos bizarros, vidas de criminosos, contos tradicionais, antigos romances e nursery rhymes, entre outros, eram uma alternativa aos panfletos didácticos e moralistas da altura. Mas não só na diversidade da temática residiu o seu sucesso. Também o seu preço irrisório contribuiu para que se tornassem na principal fonte de leitura recreativa de adultos e crianças de todas as classes sociais.

A sua importância é indiscutível, uma vez que asseguraram a transmissão de geração em geração de toda uma literatura popular de tradição oral que de outro modo se teria perdido. Para além disso, os chapbooks assinalaram o início da literatura infantil. Os pequenos livros adequavam-se às pequenas mãos e interesses das crianças e as suas ilustrações apelavam à imaginação infantil.

bibliografia

http://rmc.library.cornell.edu/Paper-exhibit/chap.html