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Trata-se do momento da acção dramática em que a tensão atinge o seu mais elevado grau, articulando-se geralmente com um ponto de viragem decisivo (turning point), na sequência do qual ocorre o desenlace.

O crítico alemão Gustav Freytag, na obra intitulada Técnica do Drama (1863), a propósito das peças em cinco actos, considerou a existência de uma estrutura piramidal, com uma acção ascendente, um clímax e uma acção descendente. A acção ascendente começa com a exposição e intensifica-se através da complicação até atingir o clímax. A acção descendente passa por aquilo que Aristóteles designou como peripeteia (uma súbita mudança que altera o rumo dos acontecimentos) em direcção ao desenlace, cuja configuração varia em função do género em que a peça se integra.

bibliografia

Aristóteles: Poética (Lisboa, 1964); E. Dipple: Plot (1970).