Expressão usada pelo poeta americano Allen Tate para designar aquele tipo de poesia que se acredita não ser capaz de expressar certas ideias ou emoções que estariam destinadas à prosa, como modo de expressão privilegiado. A poesia de intervenção, com forte intenção política, pode entrar nesta categoria. Neste caso, dir-se-ia que esta poesia peca pela falácia comunicativa, porque pode provocar reacções polémicas ou desagradáveis por parte do leitor ao tentar comunicar conteúdos que estariam melhor num texto em prosa.
Allen Tate: On the Limits of Poetry (1948); Id. Collected Essays (1959).
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