Glória é um conceito-chave no estudo das ciências sociais e humanas, assumindo embora matizes muito complexos ao longo da História, de acordo com as nuances da sensibilidade cultural das sociedades. Nela se projectam os ideais individuais e colectivos dos vários grupos humanos, na sua complexidade espácio-temporal.
Filha legítima da insatisfação do Homem, nascida do paradoxo entre uma existência terrena mortal e frágil e uma permanente vocação de transcendência espiritual, a Glória sempre seduziu o olhar humano como deusa tentadora e irresistível, portadora de símbolos de imortalidade, quer eles fossem insígnias militares, quer coroas de louros, quer palmas de martírio. Efectivamente, a Glória é tão velha quanto o Homem, porque é ela que, aninhando-se no mais íntimo do seu ser, o insufla de espírito, o incita ao cometimento de grandes façanhas.
A vivência da Glória dá-nos também índices claros quanto à vitalidade das várias sociedades. Lembremos o Génesis judaico e a sua inequívoca proclamação da grandeza do Homem, já que ele foi criado à imagem e semelhança do seu Deus-Criador. Este mito foi maná celestial, elemento aglutinador e estruturante da identidade colectiva, centelha divina e fogo messiânico ao longo dos muitos cativeiros e diásporas judaicos. De modo semelhante, as grandes epopeias hindus Ramayana e Mahabaratha têm constituído, ao longo de múltiplas gerações, modelos pedagógicos excelentes de identidade cultural, pela difusão dos valores religioso-temporais veiculados pelos seus heróis. Todas as epopeias são monumentos erigidos à glória humana. Por isso, quase todos os povos as têm, nelas se reflectindo e nelas buscando perpétua renovação das suas energias criadoras. Assim foram, também, os poemas homéricos e a epopeia virgiliana, fontes inspiradoras não só de Gregos e de Latinos, mas de toda a cultura ocidental, em vagas de sucessivas redescobertas.
Nestas obras, sobretudo na Ilíada, assenta um dos tópicos mais queridos à Europa: a glória das armas. Desde a mais remota antiguidade, alimentou a imaginação de Gregos, Romanos, bárbaros cristianizados, cavaleiros medievais, guerreiros da expansão ibérica, combatentes das guerras modernas ou contemporâneas, proporcionando-nos modelos claros de heróis, em que o valor absoluto da vida é subalternizado ao da fama eterna e da fidelidade extrema aos ideais assumidos. Transcendendo a barreira do instinto, do medo essencial face ao sofrimento e à morte, na vivência plena de uma ideologia/práxis, em nome de uma exaltada dignidade/honra, os guerreiros da tradição clássica ocidental erguem-se como semideuses, na plenitude da sua grandeza, e como tal sobrevivem e perduram na memória colectiva dos seus concidadãos, que, por vezes, os cantam em versos belos através de gerações.
Igualmente colhido na Cultura Clássica, um outro tópico marcou profundamente as sensibilidades ocidentais: a glória das letras. Nascido na velha Grécia, o ideal do Poeta ou do Filósofo, do homem de espírito superior, pedagogo dos seus concidadãos, brilhou na sociedade romana, sendo assimilado também pelo Cristianismo. No entanto, talvez em época alguma a glória das letras tenha sido mais exaltada do que no Humanismo renascentista. A sede de protagonismo crescente, a consciência de génio criador que claramente se insinua no espírito de alguns grandes vultos do Renascimento, como Miguel Ângelo, o primado incontestável da nobreza de mérito que defendem, o direito de existir e de subsistir pela sua actividade artística (literária ou plástica), fazem destes homens titãs de frustração e de inconformismo, muitas vezes esmagados pelo poder dos grandes senhores tradicionais. No entanto, a sua formação exigente, moldada pela riqueza do retorno às fontes purificadoras da Antiguidade Clássica, havia-os conduzido ao sonho utópico de uma sociedade governada por homens verdadeiramente cultos e sensíveis, modelos formadores dos seus vassalos, sob o domínio esplendoroso da Razão, mestra e guia das Virtudes, contra os domínios cavernosos da ignorância e dos vícios. Não vale a pena referir nomes, pois são demasiado famosos. Eles polvilhavam toda a Europa, que então fervilhava de inovações e modas humanistas.
Neste campo, como breve apontamento, é interessante notar que, para além de se designar como o século do povo, o século XX é também tempo de dignificação do Artista/Homem de Letras, apesar das inúmeras dificuldades que ainda se deparam ao vulto anónimo, cuja obra não oferece garantia de êxito comercial.
Para além destes dois grandes tópicos da herança clássica, tradicionalmente referidos (Armas e Letras) , um outro constitui marca indelével na vivência da Glória, de modo ainda mais universalizante, já que parece comum à maioria das culturas e religiões, desde a Europa à Ásia ou à África, pondo em evidência a importância fundamental da mística religiosa na caracterização das sociedades humanas. Referimo-nos à glória do martírio religioso. Desde sempre o homem percebeu que a maior ofensa, o âmago do aniquilamento de outro homem, tido como inimigo, reside na chama religiosa que o sustenta, lhe dá identidade, lhe alarga o horizonte de expectativas para além do seu aniquilamento físico, constituindo o núcleo vital do seu posicionamento ideológico face à Morte e face à Vida. Por isso, a História, nos mais variados espaços e tempos, nos oferece espectáculos brutais de confrontos religiosos. Um dos que mais marcou a civilização ocidental foi o que opôs Cristãos a Muçulmanos, por toda a Europa, mas sobretudo na Ibéria, alargando-se à África e à Ásia na fase da expansão ultramarina. Esta vivência mística de Glória foi de tal maneira marcante no Renascimento ibérico que o grande Cardeal Cisneros sonhou vir a tornar-se mártir em Marrocos (cf, por exemplo, Juan de Vallejo, Memorial de la Vida de Fray Francisco Jimenéz de Cisneros, ed. de Antonio de la Torre y del Cerro, Madrid Bayly-Baillen, 1913, citado por José Adriano de Carvalho, Gertrudes de Hefta em Espanha. Contribuição para o Estudo da História da Espiritualidade Peninsular nos Séculos XVI e XVII, INIC, Centro de Estudos da Universidade do Porto, 1981, p. 64). Além deste são conhecidos outros exemplos, como o do próprio Francisco Xavier, santo mas não mártir da Igreja. Efectivamente, na obsessão pelo sentimento de Pecado/Culpa (tão bem caracterizado por Jean Delumeau nas suas obras), o homem renascentista vivia a angustiante incerteza da salvação da sua alma na eternidade. Felizmente, os estudos sobre a espiritualidade e suas correntes têm, de novo, sofrido um grande impulso, quer a nível nacional, quer internacional. As abordagens da mundividência de épocas anteriores à nossa vêm, por isso, ganhando maior complexidade, pelo que nos vai sendo mais fácil perspectivar o delicado feixe de motivações de heróis do Passado, profundamente diferentes das que caracterizam os contemporâneos. Na verdade, a glória pelo martírio cristão parece ter sido assumida como o expoente máximo de Glória, não só na Idade Média, mas também no Renascimento, sobretudo no espaço ibérico. Provas evidentes deste facto encontram-se na leitura das crónicas da época, quer religiosas, quer sob patrocínio régio. Face às incertezas da salvação, na dolorosa contemplação dos Quatro Novíssimos (Morte, Juízo Particular e Final, Inferno e Paraíso), os crentes dos séculos XVI, XVII e XVIIII viam na experiência do martírio a via directa de acesso à tão almejada bem-aventurança eterna, libertando-se das visões terríficas do Inferno, tanto em voga, antegozando o esplendor beatífico do Paraíso, para sempre preservados da fome, de epidemias, de guerras, de catástrofes e de naufrágios.
No entanto, uma advertência tem de ser feita. Todo o caminho para a Glória se perspectivava como “pedregoso”, de rígida autodisciplina, na permanente luta consigo próprio, contra os Vícios, pelo desabrochar das Virtudes. Esta ascensão é profundamente espiritual e libertadora, completamente alheia ao sentimento mundano da Vaidade. Essa é vanglória, não a verdadeira ascese do Homem. Já Cícero, o grande mestre dos humanistas, fora muito claro nesta distinção :“(…) neque te sermonibus vulgi dederis, nec in praemiis humanis spem posueris rerum tuarum; suis te oportet illecebris ipsa virtus trahat ad verum decus. Quid de te alii loquantur, ipsi videant; sed loquentur tamen. Sermo autem omnis ille et angustiis cingitur iis regionum, quas vides; nec unquam de ullo perennis fuit; et obruitur hominum interitu; et oblvione posteritatis exstinguitur (…) Tu vero enitere, et sic habeto non esse te mortalem, sed corpus hoc: nec enim tu is es, quem forma ista declarat; sed mens cuiusque, is est quisque; non ea figura quae digito demonstrati potest.” – Cícero “Sonho de Cipião” in De Republica, VI, 23-4. (“(…) não te entregues às conversas do vulgo, nem coloques a esperança da tua vida nos prémios humanos. É pelos seus próprios atractivos que a virtude em si te há-de levar à verdadeira beleza. O que os outros disserem de ti, é da sua responsabilidade, mas não deixarão de o dizer. Mas tudo quanto disserem ficará limitado pela estreiteza daquelas regiões que avistas; nunca nada que eles disserem alcançou a perenidade; perece com a morte dos homens e apaga-se no esquecimento da posteridade. (…) Esforça-te, sim, e pensa que não és tu que és mortal, mas este corpo; nem tão-pouco és aquele que esses contornos definem, mas a alma de cada um é ele mesmo, e não é figura, que se pode apontar com o dedo.” (Tradução de Mª Helena da Rocha Pereira, in Romana, 2ª Edição, Universidade de Coimbra, 1986, p. 46).
Também Camões teve como anseio vital a conquista de Glória, mas de uma Glória autêntica, de Virtude feita; por isso destina a inebriante Ilha dos Amores aos bravos heróis portugueses, vencedores de tempestades marítimas infernais e de gentes estranhas e ardilosas, minadas pelo ódio muçulmano. Vencedores, sobretudo, de si próprios, fiéis ao ideal nacional, dominadores de instintos baixos, bravos “barões” que merecem ser cantados pelo Poeta como modelos pedagógicos de cidadania lusa. Glória também para si próprio: sofredor até ao limite da capacidade de sofrer; sublime porque perfeito na aprendizagem do despojamento interior; livre, enfim, porque sábio, de uma sabedoria que ultrapassa a miséria material.
Apesar de anacrónica, é esta a Glória de ascese espiritual que o idealismo quixotesco de Cervantes canta genialmente, misturando na sua sátira brilhante ao velho cavaleiro castelhano, uma boa porção de frustração amarga, proveniente do esbatimento do idealismo cavaleiresco na sociedade do seu tempo, muito mais marcada pelo peso dos interesses materiais, sob o ceptro poderoso do egoísmo humano.
Os dois últimos séculos trouxeram um progressivo apagamento dos conceitos tradicionais de Glória, muitas vezes impropriamente ligados a ideologias ultranacionalistas e ultramontanistas. Na busca de uma maior laicização da cultura, o mundo contemporâneo buscou outros ideais de realização humana, menos místicos e mais pragmáticos, muitas vezes demasiado próximos de expressões de vaidade, tão recriminada nos séculos anteriores. Avessa a explicações transcendentalistas da existência, a sociedade contemporânea prefere frequentemente assumir titânica e desesperadamente a angústia sufocante da sua condição mortal. A Glória conotada com as vivências antigas tornou-se-lhe desprezível. Opta por trilhar, como um condenado, a senda penosa e profundamente trágica do seu destino: morrer.
Phillipe Ariès fala-nos desta morte traumática vivida pelas sociedades ocidentais a partir do século XIX, por oposição à morte domesticada, familiar e plenamente aceite como natural e inevitável da Alta Idade Média. De facto, ela parece ter perdido todo o sentido libertador que secularmente possuía, de passaporte para a eterna bem-aventurança, para ser vivida como fantasma horrendo, fatalidade absurda, marca aviltante do antigo cativeiro – a fragilidade essencial da condição humana. Vivendo, assim, na contradição irresolúvel de se sentir um titã, na velha tradição prometeica e fáustica, mas debatendo-se com a inevitabilidade do seu aniquilamento, o homem contemporâneo buscou consolo numa nova alienação. Vive ávida e desesperadamente a alvorada primaveril da sua juventude, refugia-se numa glória profissional duramente conquistada e progressivamente ameaçada, para vir a acabar anonimamente num qualquer hospital, entre técnicos de saúde, aqueles que a ocasião lhe proporcionar. Nem a Família, reservatório velhíssimo de cumplicidades afectivas, o suporta já. Resiste, só.
Quão longe estão a poesia cavaleiresca dos trovadores, a mística de Dante e de Petrarca, a elegância dos seus escritos nessa tão cantada morte – penosa, mas libertadora. Também se nos escapa o sentido profundo das mortes gloriosas dos heróis quinhentistas, quando se morria, misticamente, em combate e não, anonimamente, de “over dose” ou de SIDA. Seria bom que voltássemos a beber o licor precioso dos textos antigos. Certamente neles encontraríamos reservas de vitalidade e de apaziguamento interior, na constatação das grandes marcas que sempre acompanharam a condição humana. Grandioso ou vil, sublime ou animalesco, o Homem continua ainda a poder dispor desse espaço magnífico de liberdade, na construção do seu próprio destino, tal como preconizava Giovanni Pico della Mirandola: “Nec te caelestem neque terrenum, neque mortalem neque immortalem fecimus, ut tui ipsius quasi arbitrarius honorariusque plastes et fictor, in quam malueris tute formam effingas. Poteris in inferiora quae sunt bruta degenerare; poteris in superiora quae sunt divina ex tui animi sententia regenerari.” (“ Não te fizemos celeste nem terreno, nem mortal nem imortal, a fim de que tu, árbitro e soberano artífice de ti mesmo, te plasmasses e te informasses, na forma que tivesses seguramente escolhido. Poderás degenerar até aos seres que são as bestas, poderás regenerar-te até às realidades superiores que são divinas, por decisão do teu ânimo.” – Discurso sobre a Dignidade do Homem, edição bilingue, Lisboa, Edições 70, 1989, pp. 50-53). Essa é, e será sempre, a sua Glória.
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