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Expressão inglesa moderna para um tipo de hermenêutica bíblica que procura investigar a autoria, a datação, as fontes e as técnicas de composição dos evangelhos. Pode designar-se por Higher ou por Newer Criticism, literalmente, Crítica Superior ou Crítica Nova — a maiusculação dos termos serve para distinguir claramente esta nova metodologia do estudo dos textos bíblicos das metodologias mais antigas, que apenas se preocupavam com os problemas da veracidade textual e da validação das interpretações universais e únicas dos evangelhos. A prática de Higher Criticism procura distanciar-se das visões puramente teológicas ortodoxas e não se apresenta como metodologia dogmática, antes procurando uma base científica ou adoptando os princípios da investigação histórica. Deve-se, contudo, a um estudioso francês, as primeiras investigações com o novo método hermenêutico: em meados do século XVIII, Jean Astruc investigou as fontes do Pentateuco, longe da autoridade teológica. Hoje em dia, a expressão caiu quase em desuso, por força de outras metodologias dominates como as abordagens narrativas e canónicas.

{bibliografia}

E. Krentz, The Historical-Critical Method (1975); J. Rogerson, Old Testament Criticism in the Nineteenth Century (1985); H. G. Reventlow, The Authority of the Bible and the Rise of the Modern World (1985).