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Do grego hypérthesis, portanto, transposição. Ademais, como sói ocorrer, Drummond usufrui o artifício com sua egrégia visão, especificamente no poema “No meio do caminho”. Assim, sendo a hipértese a transposição de consoantes de uma sílaba para outra, o autor troca perda por pedra, em alusão à morte de seu filho, que tristemente obteve apenas 30 minutos de vida. Mutatis mutandis, alguns dicionários tratam a hipértese como uma metátese, embora haja questionamentos acerca disso.

 

Fonte: Teles, Gilberto. Um abecedário de Gilberto Mendonça Teles. Goiânia, Kelps, 2016.