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p class=”MsoNormal”> Género literário autobiográfico, próximo do diário, em que o autor concentra a narração dos factos na sua vida pessoal quotidiana. O género aparece na Europa por volta do século XVIII, num momento em que os individualismos e os cantos da sensibilidade mais íntima ganham grande destaque. O que distingue um jornal íntimo de uma autobiografia ou de um livro de memórias é a sua actualidade, porque os acontecimentos devem ser descritos no presente vivido pelo sujeito narrador. Existe ainda uma grande flexibilidade, por vezes, desordenação dos factos narrados, na forma como as acções se sucedem, importando mais ao autor descrever o tumulto de sentimentos e os problemas da auto-consciência, que nem sempre obedecem a uma lógica discursiva de acordo com os padrões de organização de um jornal tradicional. Goethe e Tolstoi estão entre os grandes escritores que não resistiram ao género.

{bibliografia}

B.Didier: Le Journal intime (1976).