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Tipo de literatura marginal que surge no final do século XX como panaceia para todos os males de natureza física ou moral. Tem particular expressão, nos dias de hoje, no Brasil. Neste género se incluem propostas de cura de vários males, que pessoas de todos os meios sociais procuram avidamente como ajuda para situações de maior desespero individual. De largo espectro, este novo tipo de literatura marginal inclui necessariamente um grande número de falsas curas e falsos esoterismos, cuja proliferação só o mal-estar que se instalou na sociedade pós-industrial pode explicar. O potencial leitor deste tipo de literatura dificilmente será capaz de se orientar (ou auto-ajudar) por si mesmo no universo de propostas editoriais, que incluem, a título de exemplo: ajuda pela hipnose, pela auto-hipnose, pela auto-análise e pela meditação; ajuda através da arte curativa dos chineses; auto-ajuda para vencer a ansiedade, a angústia, a dependência de drogas, a violência urbana, o stress e todas as formas de doenças sociais; auto-ajuda pelo tarot; todas as formas de psicoterapia centradas no corpo; todas as técnicas de auto-sobrevivência; auto-ajuda pela cura quântica ou através do Campo de Energia Humana, etc.

{bibliografia}

Francisco Rudiger: Literatura de Auto-Ajuda e Individualismo (s.d.)