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Estabelecida por E. M. Forster e Aspects of the Novel (1927), a distinção entre personagem plana (flat character) e personagem redonda (round character), v. personagem redonta), continua a ser um instrumento útil para a configurção de uma taxonomia das personagens, quer na narrativa quer no drama.

Segundo E. M. Forster, a personagem plana é construída em torno de uma única ideia ou qualidade. Daí deriva a sua falta de profundidade em termos de caracterização psicológica, e o facto de não evoluir ao longo da acção. E é justamente porque não evolui que a personagem plana tende a ser, simultaneamente, uma personagem estática.

Pra além disso, e na medida em que geralmente funciona como representação de um grupo ou de uma classe social sem se individualizar em relação aos mesmos, esta espécie de personagem é passível de ser definida como tipo.

{bibliografia}

E. M. Forster, Aspects of the Novel (1927); Philippe Hamon, “Para um Estatuto Semiológico da Personagem”, in F. Van Rossum Guyon et Alii: Categorias da Narrativa (1977).