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Na raiz da palavra, possivelmente de origem latina, podemos encontrar Plebs que significa conjunto de cidadãos, o que ainda hoje é aplicável a grupos de pessoas com aptidões artísticas que se reúnem para partilhar experiências e ideias, mas sem qualquer carácter normativo.

Pleiâde foi igualmente o nome de um grupo literário francês constituído no século XVI e composto por sete poetas. Segundo se crê, o nome foi atribuído como referência ao número e a um agrupamento alexandrino: as sete filhas de Atlas transformadas numa constelação que traz tempestades.

Sob a direcção de Dourat, os poetas Jodell, Baif, Du Bellay, Ronsard, entre outros, reuniram-se a partir de 1549 com a designação inicial de “docte brigade”. Nesse mesmo ano redigiram uma teoria poética considerada o manifesto do grupo, intitulada “Défense et illustracion de la langue française”.

Acusando de despreocupação os poetas franceses, repudiando géneros poéticos medievais, desejam elevar a sua língua à grandiosidade do grego e do latim. Assim, propõem o enriquecimento da mesma (através da formação de palavras compostas e construções gramaticais livres) e a renovação dos temas (mais erudistos e laboriosos, inspirados nos exemplares clássicos). Os géneros a cultivar seriam entre outros, o epigrama, a ode, a tragédia, o poema épico, a écloga e o soneto.

Este grupo iria influenciar o rumo da literatura francesa pela definição do estilo poético. Fornece igualmente uma nova concepção de poesia segundo a qual o poeta com inspiração divina, é investido de uma missão transcendente e imortal.