Descrição pormenorizada de uma experiência de trabalho, apresentando-se as conclusões a que se chegou, depois de relatar todos os passos e meios utilizados para a execução dessa experiência. Pode assumir variadíssimas formas, conforme os objectivos pretendidos e as exigências de quem vai avaliar o relatório. É costume criar um formulário próprio ou um guião específico para satisfazer os requisitos do avaliador. O relatório pode variar desde a descrição das actividades realizadas num dado processo de investigação científica até à descrição de viagem de estudo. Outra variante é o relatório crítico, que obriga o relator a autoavaliar o seu desempenho, a avaliar todas as etapas percorridas e/ou a avaliar os resultados obtidos com a sua experiência. Na vida académica, são hoje também importantes (e condição essencial para progressão na carreira) a apresentação de relatórios de disciplina, que incluem o programa a leccionar, os conteúdos e os métodos de ensino teórico ou prático das matérias da disciplina, a avaliação desses conteúdos e a sua respectiva fundamentação. Em regra, as normas de apresentação de um relatório seguem os mesmos princípios de uma dissertação ou tese académicas.
António José Fernandes: Métodos e Regras para Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos (1994); David Evans: How to Write a Better Thesis or Report (1995); Lília da Rocha Bastos et al.: Manual para a Elaboração de Projectos e Relatórios de Pesquisa, Teses e Dissertações (3ªed., Rio de Janeiro, 1982); W. G. Campbell e S. V. Ballou: Form and Style – Theses, Reports, Term Papers (4ªed., 1974).
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