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Expressão que, no sentido mais genérico, é aplicável a qualquer subdivisão do género narrativo: epopeia, canção de gesta, romance, novela, conto, pequenas histórias. Tal expressão não pressupõe necessariamente um conceito depreciativo; mas todas as modalidades ficcionais modernas, designadamente as desenvolvidas depois de Cervantes e apesar do vasto impacte de Don Quixote, têm tido em geral uma fortuna crítica muito menos estável do que as epopeias clássicas de Homero e de Virgílio — durante mais de dezoito séculos da nossa era, pelos menos, consideradas os grandes modelos originais e pontos cimeiros da tradição narrativa ocidental. No seu Dicionário de Narratologia (1987), Carlos Reis e Ana Cristina M. Lopes destacam como ‘subgéneros narrativos’ modalidades ou variedades nomeadamente de romance, as quais seriam definidas ‘a partir de concretas opções tematico‑ideológicas e semionarrativas’. Pode-se, no entanto, identificar também essas modalidades como tipos narrativos.